A construção da “ponte das irmãs prefeitas” sobre o Ribeirão Água Fria entre Guaraí e Tupiratins, continua sendo um grande problema para os municípios, especialmente para produtores rurais que vivem nesta região. Denúncias indicam que nenhum trabalhador é visto no local há meses, ressaltando que a obra em questão é de responsabilidade do Governo do Estado do Tocantins.
Se não fosse o esforço dos próprios produtores locais, nem mesmo um acesso digno estaria garantido, pois a ponte antiga, incendiada de forma criminosa em agosto do ano 2022, só foi reconstruída no início de 2024, graças a um enorme mutirão que reuniu membros das duas comunidades e gerou forte repercussão na mídia estadual, especialmente pela ausência total de apoio do poder público.
Apesar de toda a iniciativa, a ponte provisória está em uso há quase dois anos. Embora se mantenha firme, apresenta desgastes. Para complicar a situação, a estrutura, projetada apenas para veículos leves, vem sendo utilizada por veículos de carga pesada. Muitos ignoram as placas e avisos sobre o risco de ruptura, colocando em perigo a segurança de todos que dependem do acesso.
No mês de julho deste ano, o deputado estadual Léo Barbosa (Republicanos) visitou a obra da nova ponte em concreto, erguida ao lado da estrutura provisória. Ele esteve acompanhado das prefeitas irmãs Fátima Coelho (Guaraí) e Filó Coelho (Tupiratins), ambas do União Brasil. Na época da visita, parecia que os trabalhos iriam ser de fato concluídos rapidamente, mas isso não aconteceu.
Sobre a obra da ponte
A obra da ponte de concreto, conforme relatos, estaria parada há mais de 90 dias, portando, antes mesmo do afastamento do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). O contrato, com duração de 24 meses, a partir de junho de 2025, firmado com o consórcio de empresas Construpontes, integra um conjunto de investimentos de R$ 35,6 milhões que prevê 60 novas pontes no Tocantins.








