O Tocantins vive uma realidade brutal no trânsito. No ano passado, 604 pessoas perderam a vida em sinistros, e em 2025 já são 520 mortes. Neste domingo, 16 de novembro, o “Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito” reforça a necessidade de reflexão, especialmente para quem convive diariamente com traumas, perdas e lesões graves resultantes da violência viária.

 

Em média são registradas por dia quase duas mortes em ocorrências de trânsito no Estado. Estatísticas da Secretaria Estadual da Saúde (SES/TO) revelam que o cenário permanece alarmante. O comportamento imprudente continua sendo fator decisivo para este resultado assombroso, afetando motoristas, passageiros e pedestres que enfrentam os riscos de um trânsito cada vez mais agressivo.

 

Um levantamento do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) aponta que o excesso de velocidade segue como a infração mais comum nos últimos três anos, somando 120.792 autuações em 2024. Outras condutas perigosas também se destacam: avançar sinal vermelho (12.670) e não usar cinto de segurança (14.665). Hábitos que colocam vidas em perigo.

 

 

Escolhas geram impactos

 

Cada vida perdida é uma história interrompida, um sonho desfeito. Não podemos esquecer que, por trás dos números, existe um ser humano e pessoas que o amavam e esperavam seu retorno. Relembrar a memória das vítimas é uma oportunidade para que tenhamos mais atenção, pois o trânsito é responsabilidade de todos e nossas escolhas podem gerar impactos profundos.

 

Sinistro não é um acidente

 

O termo “sinistro” que vem sendo utilizado pelo Guaraí Notícias é o mesmo descrito pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mais precisamente na Norma Brasileira (NBR) Nº 10697 de 2020, além de figurar no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele abrange todas as ocorrências geradoras de dano material, lesão ou morte no trânsito, substituindo a expressão “acidente”.