Há quase um mês, a comissão nomeada para promover o levantamento de dados, visando a realização de novo concurso público da Prefeitura de Guaraí, concluiu o seu trabalho e entregou o relatório das atividades que desenvolveu desde que foi instituída no fim de outubro, por meio da Portaria Nº 2.928/2023, porém o documento, apesar de muito aguardado, ainda não foi divulgado.
Conforme consulta realizada pelo Guaraí Notícias, a comissão formada pelos servidores Elson Araújo Leal, Francirlei Silva Paz, Vanderlito Alves Vilanova e Francisco Marcos Alves de Oliveira protocolizou a entrega do relatório no último dia 22 de novembro. Uma cópia também foi entregue ao secretário municipal de Administração, Planejamento, Finanças e Habitação, Riavan Santana Barbosa.
Nesta quinta-feira, 22 de dezembro, por meio de comunicado divulgado através de suas redes sociais, a Prefeitura de Guaraí confirmou que recebeu o relatório elaborado pela comissão. O comunicado esclarece ainda que os referidos dados, apesar de não terem sido publicizados, serão “trabalhados”, servindo de “base” para a proposta de um novo concurso público, entre outras necessidades.
Vale destacar que o último concurso público para provimento de cargos na Prefeitura de Guaraí aconteceu no ano de 2016. Na época, o certame oferecia no total 48 vagas, além do cadastro de reserva, com salários chegando até R$ 10.047,03. A banca realizadora foi a Universidade Federal do Tocantins (UFT). Atualmente, mais de 50% dos servidores trabalham sem concurso no município.
MPE/TO está na cola da Prefeitura
No último dia 24 de agosto, o Ministério Público do Estado do Tocantins (MPE/TO) instaurou inquérito civil público para apurar possíveis irregularidades em relação ao excessivo número de servidores sem concurso no município. Na época, o procurador Adriano Zizza Romero questionou se havia planejamento para este fim. Meses depois disso, a referida comissão foi então nomeada.
Câmara também vai fazer concurso
Além da Prefeitura, outro concurso aguardado em Guaraí é o da Câmara de Vereadores. No último dia 10 de outubro entrou em apreciação no próprio parlamento a minuta que autorizava a realização do certame, aprovada no dia 12 de dezembro, lembrando que o último processo seletivo foi realizado no ano 2000 e apenas quatro dos mais de 20 servidores são efetivos na Casa de Leis.