Uma chuva intensa provocou alagamentos em diversos pontos de Guaraí na tarde desta terça-feira, 05 de novembro. Em cerca de 30 minutos choveu o equivalente a 100 milímetros, conforme registrou o pluviômetro instalado na redação do Guaraí Notícias (Jardim Brasília). A enxurrada arrastou veículos, invadiu comércios e residências, deixando pessoas ilhadas em alguns pontos.

 

Imagens compartilhadas pelas redes sociais mostram que os prejuízos foram grandes. No Centro, alguns estabelecimentos ficaram com água na altura dos joelhos e vários veículos que estavam estacionados acabaram sendo arrastados ou encobertos pela enxurrada. Esta região sofre há décadas com alagamentos durante os períodos chuvosos, mas nunca houve tantos estragos como hoje.

 

Há relatos de imóveis e estabelecimentos empresariais que também foram afetados em bairros como o Setor Serrinha, Setor Piassava, Setor Aeroporto, entre outros. Segundo informações obtidas junto a 7ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (7ª CIBM), sediada no município, não houve registro de feridos ou mortos por conta dos alagamentos, apesar dos relevantes prejuízos.

 

 

Nota da Prefeitura de Guaraí

 

Em nota, a Prefeitura de Guaraí informou que determinou a formação de uma equipe de trabalho composta por secretários e servidores de diferentes pastas para realizar o levantamento dos danos causados e apontar as possíveis soluções, inclusive em caráter emergencial. Assim que possível, atualizações serão repassadas por meio dos canais oficiais da Administração Municipal.

 

Alerta laranja do INMET

 

Conforme monitoramento do Sistema de Alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Tocantins encontra-se em alerta laranja neste momento. Esta classificação indica que podem ocorrer chuvas com volumes podendo chegar a 100 milímetros, provocando alagamentos, sendo que modelos climáticos apontam a possibilidade de mais chuvas nos próximos 15 dias.

 

Responsabilidade legal

 

Os órgãos públicos, independente das esferas, tem o dever de manter uma infraestrutura adequada e promover a limpeza regular de logradouros, além de investir em obras que facilitem a drenagem das águas pluviais. Por conta disso, também podem ser acionados por aqueles que tiveram prejuízos materiais, lembrando que cabe ao Poder Judiciário decidir sobre cada caso em particular.