Profissionais que atuam na rede estadual de ensino, liderados por sindicatos, realizaram uma paralização em vários municípios do Estado durante esta quarta-feira, 1º de outubro, incluindo Guaraí e cidades da região, cobrando posição do Governo Estadual sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

 

O documento, segundo indica a categoria, estava pronto para ser enviado para a Assembleia Legislativa (Aleto), quando a Justiça afastou o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), há quase um mês. Desde então, o governador em exercício, Laurez Moreira (PSD), teria “engavetado a proposta”.

 

A ideia da paralização, que por enquanto ocorre apenas durante este 1º de outubro, é a de dar um recado claro: Entre escândalos de corrupção, cassação e instabilidade administrativa, a Educação entende que segue sendo sacrificada neste contexto de reorganização vivenciado no Estado e não vai admitir isso.

 

 

Greve a partir do dia 06

 

Na terça-feira, 30 de setembro, representantes da classe e do Governo se reuniram, mas as discussões para envio do PCCR à Aleto não evoluíram. Caso o impasse persista, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) promete organizar uma greve, que iniciaria a partir do dia 06 de outubro.

 

Sem PCCR, sem SAEB

 

Alguns profissionais sugerem que, além da paralização, instrumentos como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) sejam “largados de mão”, situação que poderia ser prejudicial para os indicadores de desempenho estaduais, interferindo diretamente nos repasses de recursos para as escolas.