A agressão contra um idoso de 62 anos em Guaraí, registrada em vídeo e amplamente divulgada pelas redes sociais, levou a Polícia Militar (PM) a afastar o agente da lei envolvido e que estava de folga. As imagens mostram a vítima que passeava com um cachorro de pequeno porte sendo agredida no meio da rua, episódio que gerou forte indignação não apenas entre moradores locais.
A PM confirmou que uma equipe chegou a ir ao local dos fatos, mas as partes não quiseram formalizar representação criminal, requisito legal para a condução do procedimento naquele instante. Mesmo assim, após identificar o militar nas imagens, um procedimento administrativo disciplinar foi aberto. A corporação reiterou que não tolera condutas violentas e que o caso será tratado com rigor.
Já a defesa do idoso classificou a agressão como injustificável e desproporcional, destacando que a vítima apenas passeava com seu cachorro quando foi atacada. Vale ressaltar que o idoso, orientado pelo seu advogado, registrou Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil. A defesa salientou que espera punição rigorosa e que a atitude não representa os valores da PM.
Possíveis consequências
O caso pode gerar consequências criminais, civis e administrativas. Penalmente, o agressor pode responder por lesão corporal contra idoso, com penas agravadas. Na esfera civil, a vítima pode pedir indenização por danos morais e materiais. No âmbito administrativo, o policial pode sofrer sanções disciplinares, incluindo suspensão, perda de funções ou até exclusão da corporação militar.
Entenda o caso
Um idoso de 62 anos foi agredido após seu cachorro latir na direção do agressor que estava sentado no meio fio, fato registrado no Setor Planalto em Guaraí. A cena foi gravada em vídeo por testemunhas que preferiram não ser identificadas. Após as imagens serem repercutidas, o policial entrou em contato alegando que foi ofendido e perdeu a cabeça. Ele garantiu que se arrependia do ocorrido.
A versão banal relatada pelas testemunhas é a mesma do idoso, conforme registros policiais verificados. A única dissonância é que o idoso nega ter ofendido o policial e relata que ainda pediu desculpas por seu animal de estimação ter latido na direção do agressor, o que aparentemente não foi suficiente para evitar as agressões, que pararam após a intervenção de terceiros.
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