A história humana possui diversos fatos e superstições envolvendo números, sendo que um dos mais populares envolve o 13, associado a má sorte. É difícil precisar com exatidão a origem desta crença, mas uma das teorias envolve a última ceia de Jesus Cristo antes do seu doloroso martírio, já que no entorno da mesa estavam 13 pessoas, um deles Judas Iscariotes, que traiu o filho de Deus.

 

Em diversas culturas, o dia 13 é considerado azarado. Sexta-feira 13, por exemplo, se tornou um dia emblemático de eventos infelizes. Alguns acreditam que a combinação da sexta-feira, vista como um dia de infortúnio, com o número 13, amplifica as consequências negativas. Esta crença é tão forte que muitos edifícios e hotéis omitem o 13º andar, saltando diretamente do 12º para o 14º.

 

Ilustração da Santa Ceia, Jesus e seus 12 apóstolos (13 pessoas).

 

Tal aversão não se limita ao Ocidente. Em culturas como a chinesa, o número 4 é frequentemente considerado azarado, pois sua pronúncia se assemelha à palavra "morte". No entanto, a lógica por trás da superstição do número 13 no Ocidente é tão poderosa que influenciou até a indústria do entretenimento. Filmes de terror frequentemente utilizam o número/dia de alguma forma mística.

 

No dia a dia, muitas pessoas evitam realizar atividades importantes em datas que caem no dia 13, mesmo que sejam eventos significativos como casamentos, inaugurações, viagens, entre outros. A psicologia por trás da superstição revela que o medo do 13 é um fenômeno real, conhecido como "triscaidecafobia", que afeta indivíduos ao ponto de estes alterarem suas rotinas de forma radicalizada.

 

Nem todo mundo vê má sorte

 

Por outro lado, o 13, seja número ou dia, também encontra defensores. Algumas culturas e indivíduos celebram o/a número/data como um símbolo de sorte e prosperidade. Na numerologia, por exemplo, o 13 é considerado sinal de transformação, associado a novas oportunidades e crescimento. Isso desafia a narrativa negativa e pode variar de acordo com a cultura e a experiência pessoal.