Mais um sinistro de trânsito foi registrado em Guaraí, pouco antes das 9h da manhã de domingo, 18 de maio. O caso, segundo as informações da Polícia Militar (PM), aconteceu no cruzamento da Avenida Independência com a Rua do Metrô (Setor Planalto). A colisão envolveu uma moto Honda Biz, conduzida por uma jovem de 20 anos e um Hyundai Creta, dirigido por um homem de 64 anos.

 

Com o impacto, a condutora da motociclista acabou sendo arremessada ao solo, ficando com escoriações pelo corpo e queixando-se de dores na região da cabeça. Ela foi socorrida pelos Bombeiros Militares e levada ao Pronto Socorro do Hospital Regional de Guaraí (HRGUA). Os veículos apresentavam danos consideráveis e foram liberados após perícia, pois não possuíam irregularidades.

 

Com esse novo caso contabilizado, sobre para quatro o número de sinistros de trânsito graves registrados em Guaraí dentro de um intervalo de 24 horas. Da manhã do último domingo até a manhã desta segunda-feira, uma mulher morreu e um homem teve o pé amputado. Outros feridos foram atendidos, totalizando seis vítimas. A quantidade anormal chama atenção da população e autoridades.

 

Números de uma guerra

 

Em 2024, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO), 7.310 sinistros de trânsito foram registrados no Tocantins, sendo que 70% deles envolveram pessoas do sexo masculino e 30% do sexo feminino. No total, 627 pessoas perderam a vida em ocorrências deste tipo durante o período, 117 a mais que as 510 mortes do ano anterior, um aumento de 18,6%.

 

“Sinistro” e não “acidente”

 

O termo “sinistro”, que vem sendo utilizado pelo Guaraí Notícias, é o mesmo descrito pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mais precisamente na Norma Brasileira (NBR) Nº 10697 de 2020, além de figurar no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele abrange todas as ocorrências geradoras de dano material, lesão ou morte no trânsito, substituindo a expressão “acidente”.