Um incêndio em vegetação, provavelmente provocado pela ação humana (intencional), atingiu parte de uma residência no Setor Universitário em Guaraí, durante a manhã deste domingo, 22 de junho. As chamas atingiram algumas palmeiras de buriti, espalhando-se rapidamente. O tronco de uma destas árvores, em chamas, desabou sobre o muro e parte do telhado da área da casa.
Vizinhos agiram rapidamente no primeiro combate ao fogo, utilizando baldes com água para tentar conter as chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros. A equipe foi acionada e se deslocou de forma imediata para o local realizando o controle total do incêndio. Graças à rápida intervenção, o fogo foi extinto antes que causasse danos ainda maiores à residência e ainda aos imóveis vizinhos.
Após o trabalho que extinguiu as chamas, os Bombeiros utilizaram ferramentadas para cortar o tronco da palmeira que permanecia sobre o muro e a área da residência. Parte do madeiramento e do telhado teriam dicado comprometidos em razão das chamas, além do forte impacto da queda do tronco. O proprietário do imóvel não estava presente no momento do incidente.
Não se pode vacilar nesta época
Qualquer faísca pode se tornar um grande incêndio nesta época do ano no Tocantins, já que o Estado se encontra no período de estiagem, entre os meses de maio e outubro. Devido ao tempo seco e a falta de chuvas, além dos ventos intensos, as chamas podem rapidamente se alastrar, tornando a situação difícil de ser controlada, mesmo com o trabalho de bombeiros militares e brigadistas.
Queimar lixo é crime ambiental
A Lei de Crimes Ambientais, promulgada em 1998, tipifica as principais condutas consideradas lesivas ao meio ambiente, incluindo usar fogo para limpar terrenos ou queimar lixo. As penas podem variar conforme o dano gerado e vão desde a aplicação de multas, até prisão de quem for flagrado. Na prática isso não costuma acontecer, pelo menos não há tanta repercussão pública de punições.