Dados da Fiocruz, divulgados no último dia 15 de maio, revelam que o Tocantins está entre os 15 estados brasileiros onde a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) encontra-se em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento a longo prazo. O cenário é considerado preocupante, levando em conta a baixa procura por vacinas nas unidades básicas de saúde.

 

Embora a elevação dos casos de gripe seja típica desta época do ano, especialistas chamam a atenção para a gravidade que o quadro pode atingir. A gripe vai além de um simples desconforto inicial. Especialmente em crianças e idosos, a infecção pode evoluir para pneumonia bacteriana, infecções de ouvido, sinusite e até agravar doenças crônicas, como asma e insuficiência cardíaca.

 

Diante disso, é preciso redobrar a atenção e adotar medidas de prevenção para evitar a propagação do vírus. Permanecer em casa durante os sintomas e utilizar máscaras em ambientes fechados é recomendável. É igualmente importante monitorar a evolução do quadro clínico e procurar atendimento médico em casos de febre alta persistente, dificuldade respiratória ou piora de outros sintomas.

 

A principal forma de prevenção continua sendo a vacinação, que está disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde para grupos prioritários, como crianças, idosos, gestantes, puérperas, profissionais da saúde e da educação. A imunização reduz significativamente o risco de complicações graves e hospitalizações. É essencial que a população busque se vacinar o quanto antes.

 

 

Números atualizados

 

O Brasil já registrou, somente neste ano, mais de 45 mil internações por SRAG, sendo cerca de 35% delas em decorrência do vírus Influenza. Além disso, mais de 3.800 óbitos foram notificados com suspeita ou confirmação de doenças relacionadas a infecções respiratórias, como a gripe, a COVID-19 e o vírus sincicial respiratório (VSR), reforçando a necessidade de se redobrar cuidados.