O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (SINTET) entrou na Justiça para pedir a antecipação da legalidade de uma possível greve a ser deflagrada pelos educadores municipais de Guaraí. A categoria cobra o cumprimento do piso salarial e do Plano de Cargos, além do pagamento de retroativos da data-base (correção anual de salários), referente ao ano de 2017.

 

O município nega que tenha débitos relativos ao data-base e afirma que nenhum educador recebe salário inferior ao piso da categoria. Outra afirmação feita pela atual administração é de que o cumprimento das exigências apresentadas pelo SINTET e expostas agora judicialmente, desorganizaria as contas públicas, fazendo com que os gastos com pessoal ultrapassem os limites legais.

 

Antes do SINTET entrar na Justiça para pedir a antecipação da legalidade da greve, os educadores de Guaraí chegaram a declarar “estado de greve” e deflagraram, por cerca de uma semana, o que foi chamado de “operação tartaruga”, com redução de uma hora nos horários das aulas dos turnos matutino e vespertino. Ambos os movimentos foram encerrados antes do Carnaval.

 

Apesar dos movimentos terem sido encerrados, a categoria não descarta a deflagração da greve geral. Como há um pedido em análise na Justiça, as partes foram acionadas para apresentar suas alegações, antes de qualquer decisão. O SINTET também deve realizar uma nova assembleia com a categoria para deliberar novas medidas a serem tomadas, mas ainda não marcou uma data.