Em março deste ano, por intermédio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), um acordo firmado com a Prefeitura de Guaraí evitou que uma greve fosse declarada. Na época, o documento minimizava a tensa relação entre os profissionais da educação e a gestão Fátima Coelho (União Brasil), porém até agora, a parte do município não foi cumprida.
Diante das incertezas, o Sintet publicou nota em seu site oficial nesta quarta-feira, 05 de junho, alegando que a gestão municipal sinaliza não cumprir o que foi definido entre as partes. Na prática, os profissionais cobram recomposições de perdas nos índices de progressão vertical, além dos reajustes do piso do magistério concedidos em 2022 e 2023, que até o momento não foram pagos.
O sindicato alega que já entregou os estudos de viabilidade demonstrando a possibilidade de aplicação das melhorias definidas em acordo, porém não recebeu respostas oficiais até o momento. A representação dos profissionais da educação não deixou claro em que isso pode resultar, mas tudo indica que a descontinuidade das negociações volte a gerar instabilidades e até uma greve.
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Alteração do PCCR vigente
Ainda no mês de março, uma lei que garante a aplicação de parte do acordo foi enviada para a Câmara de Vereadores. O texto foi rapidamente aprovado e publicado no início de abril. Na época, a gestão municipal chegou a divulgar nota em seu site oficial afirmando que a medida era parte de um “processo de valorização e que vinha tomando medidas para que o benefício fosse ofertado.”