O governador interino Mauro Carlesse (PHS) anunciou que o Estado vai zerar a fila de cirurgias eletivas em todo o Tocantins em até 45 dias. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (05/04), durante uma vistoria realizada no Hospital Geral de Palmas (HGP). Quase 6 mil pacientes aguardam procedimentos, sendo que em alguns casos a espera chega a ser superior a seis meses.

 

As cirurgias eletivas serão realizadas nas 18 unidades hospitalares do Estado, incluindo Guaraí. Os procedimentos se concentrarão em dias e horários alternativos, ou seja, à noite, nas madrugadas, aos sábados, domingos, feriados e dias de ponto facultativo. As ações integram o Programa de Aprimoramento da Gestão Hospitalar (PAGH-Cirúrgico), instituído pela Secretaria da Saúde.

 

“Vamos fazer uma força-tarefa de mobilização dos profissionais, das estruturas de gestão e estrutura dos hospitais para que a gente possa suprir essa necessidade e zerar essa fila. É um grande desafio, mas nossa ideia é que nos próximos 45 dias a gente consiga atender todas as pessoas que estão na fila de espera”, afirmou o governador interino, Mauro Carlesse.

 

“O PAGH-Cirúrgico considera como casos eletivos aqueles necessários para tratamento médico dos pacientes, que não se revestem das características de urgência ou emergência, ou seja, quando ele não está sob o risco de vida imediato ou sofrimento intenso, podendo ser efetuada em data definida”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme.

 

Investimento de R$ 9.302.700

 

A especialidade com maior demanda é a Geral, com 1.669 pessoas aguardando cirurgias. Ela vem seguida pela Ortopedia (1.035), Pediatria (984), Ginecologia (714), Cabeça e Pescoço (529), Urologia (438), Vascular (87), Mastologia (37), Otorrino (28), Plástica (24), Oncologia e outros (2).

 

Das cirurgias, a maioria é de complexidade média (5.506), seguida por alta (473), baixa (16) e não se aplica (2). O investimento total no programa PAGH-Cirúrgico será de R$ 9.302.700. O valor será custeado pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) do Ministério da Saúde.