O professor James Hiram Bedford é o 1º ser humano da história submetido a um processo chamado de criogenização (congelamento do corpo a temperaturas extremamente baixas). Ele faleceu em 12 de janeiro de 1967, quando tinha 73 anos, vítima de um câncer no sistema renal. Há exatos 52 anos o docente aguarda que a ciência possa descobrir uma maneira de literalmente poder ressuscita-lo.
Para ser conservado durante tanto tempo, Bedford, que se voluntariou para o processo, teve o sangue substituído por um fluído de dimetil sulfóxido, composto químico que tem a propriedade de conservar órgãos durante longos períodos de tempo. Em inspeções recentes realizadas no corpo do professor, constatou-se que ele permanecia não apenas conservado, mas com o aspecto mais jovem.
Foto: Divulgação/Revista Life (1991)
Professor se voluntariou para o processo e aguarda a possibilidade de voltar à vida.
Apesar dos esforços, a ciência ainda não é capaz de realizar um processo seguro de descongelamento que possa garantir o retorno à vida. Mesmo assim, o caso de Bedford é tratado como um símbolo para os que pesquisam e acreditam na criogenia, especialmente para todos que tem a esperança de que os futuros avanços tecnológicos possam permitir a ressureição de mortos.
Poucas empresas, todas do setor privado, oferecem serviços completos de suspensão criogênica (conservação de corpos humanos). Estimasse que existam atualmente entre 250 e 300 pessoas congeladas em sistemas de criogenização, aguardando a possibilidade de voltarem a viver. Apesar de extremamente cara, a fila de candidatos vivos interessados também é grande.