O ex-árbitro Adriano de Carvalho, atual presidente da Comissão Estadual de Arbitragem (CEAF) da Federação Tocantinense de Futebol (FTF) não é mais investigado por suposto crime de estupro que teria sido cometido em um hotel de Guaraí. Em ofício encaminhado à entidade esportiva, a Polícia Civil diz não ter encontrado provas e indiciou a autora da denúncia considera “caluniosa”.

 

A acusação foi registrada em março deste ano na 10ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Miracema do Tocantins, mas estava sendo investigado pela 48ª Delegacia de Polícia Civil de Guaraí. O caso teve ampla repercussão e veio à tona por meio de reportagens divulgadas pela TV Record, que inclusive ouviu a então vítima, agora acusada, lembrando que o nome dela não foi divulgado. 

 

A FTF divulgou nota de esclarecimento sobre a investigação e defendeu Adriano, condenando qualquer tentativa de manchar injustamente a reputação do profissional. A entidade ainda destacou na nota de esclarecimento que o episódio reforça a importância de se agir sempre com cautela e responsabilidade, especialmente em situações que envolvem acusações consideradas tão graves.

 

Veja o ofício da Polícia Civil

 

 

Nota divulgada pela FTF

 

 

Denunciação caluniosa

 

O crime consiste em dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime inexistente. As penas variam de dois a 8 anos de reclusão, além de multa, que pode ser aumentada se a vítima se valer do anonimato para realizar acusações.