Uma pesquisa da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em parceria com a Universidade Nacional de Brasília (UNB), divulgada nesta quarta-feira (06/05), aponta que o novo coronavírus (Covid-19) odeia calor. Apesar disso, o estudo revela que o vírus não deixa de possuir uma grande capacidade de se propagar.

 

“Mesmo nas regiões quentes e secas, como é o caso do Tocantins, esta pequena proteção natural pode se esvair muito rapidamente, dada a concentração de pessoas e o próprio comportamento dos indivíduos”, destaca o professor da UFT, Waldecy Rodrigues, um dos idealizadores do estudo científico colaborativo.

 

Os envolvidos na publicação, divulgada em um importante site especializado, utilizaram dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde e compararam com as relações climáticas das cidades onde eles foram coletados. Isso permitiu estabelecer um paralelo com outras pesquisas publicadas mundialmente.

 

De maneira prática, a pesquisa demonstra que o “calorão” não elimina o vírus e nem torna os habitantes destas regiões imunes ou mais resistentes, porém há uma grande possibilidade, que precisa é claro ser melhor estudada, da infecção possuir um ritmo de contágio menos intenso do que em locais de clima mais frio.