A taxa de subutilização da força de trabalho no país ficou praticamente estável no terceiro trimestre do ano, fechando em 23,9% do mercado de trabalho – crescimento de apenas 0,1 ponto percentual frente aos 29,8% relativos ao segundo trimestre. Os números indicam que 26,8 milhões de pessoas estão sem trabalho adequado no país.

 

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (17/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de subutilização, segundo os parâmetros do IBGE, agrega a população desocupada e subocupada.

 

Deste total, 19,2 milhões de pessoas trabalham menos de 40 horas por semana, ou seja, estão subocupados. Este índice representa 18,5% do total. Neste universo estão aqueles que possuem condições e gostariam de produzir mais, porém não conseguem ser absorvidos pelo mercado, indicam os dados do IBGE.

 

Idealizada desde 2006, a Pnad Contínua foi desenhada para ser uma pesquisa trimestral, com informações sobre mercado de trabalho do país. Ela abrange informações referentes à quantidade de pessoas com emprego e sem emprego, taxa de ocupação e desemprego, além do rendimento médio dos trabalhadores.