Uma moto “cabrito”, aprendida por agentes do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) em Guaraí, chamou a atenção até de peritos. Eles tiveram trabalho para identificar as ilegalidades do veículo, que possuía placa, motor e chassi de uma moto legalizada, mas era na verdade completamente adulterado.

 

Apesar de aparentar ser um veículo quente, ou seja, com documentação em dia, a moto, que teria sido abordada em uma fiscalização de rotina, possivelmente é um produto de furto/roubo. O problema é que, devido a condição extrema de adulteração, talvez nunca seja possível saber qual a real origem da condução.

 

E esse nome “cabrito”?

 

O “cabrito” ou “cabritado” nada mais é do que um veículo comum, aparentemente sem irregularidades, mas que na verdade é adulterado por quadrilhas especializadas. Estimativas apuradas até o ano de 2014 indicam que mais de 1 milhão de automotores estejam circulando pelo Brasil nesta mesma condição.

 

Dica para evitar problemas

 

Qualquer um pode cair na armadilha e comprar um veículo “cabritado”. Para uma experiência positiva é fundamental não fechar o negócio com pressa e conhecer bem de onde vem aquele automotor. Além disso, certifique-se de que o vendedor poderá ser facilmente localizável no futuro, caso você precise esclarecer algo.

 

Obs.: A moto citada neste conteúdo foi apreendida em novembro de 2021 e o laudo pericial entregue em fevereiro de 2022.