Pouco mais de 14 milhões de brasileiros foram imunizados contra o vírus influenza. O número, divulgado pelo Ministério da Saúde (MS), representa menos de 30% das 54,2 milhões de pessoas que compõem o público-alvo da campanha nacional, iniciada no último dia 17/04 e que se estende até 26/05. No próximo dia 13/05 (sábado), a mobilização atinge um dos seus pontos mais importantes, quando será realizado o “Dia D” da campanha.

 

Neste ano a vacina está sendo ofertada para professores, trabalhadores do sistema prisional, detentos privados de liberdade, adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias (puérperas), crianças de seis meses a cinco anos de idade, idosos com mais de 60 anos, aqueles que possuem alguma doença crônica e usam remédios controlados, além de portadores de condições clínicas especiais.

 

Estudos mostram que o vírus influenza está associado a uma série de complicações, como pneumonia e doenças cardíacas. Além da proteção, as pessoas imunizadas evitam quadros mais graves relacionados com hospitalização e morte. A proteção leva duas semanas para funcionar e dura cerca de nove meses. Quem tomou a dose no ano passado precisa tomar novamente, já que não possui mais anticorpos suficientes.

 

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que o Influenza acometa em todo o mundo cerca de 5 a 10% dos adultos, além de 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos. O poder de transmissão do vírus é tão grande, que uma pessoa infectada tem o potencial para transmitir a enfermidade para outras duas pessoas não imunes.