A neurologista Anete Guimarães, do Rio de Janeiro, alertou nas redes sobre os danos das notícias ruins. Segundo ela, 5 minutos de notícias negativas exigem 5 horas de conteúdo positivo para neutralizar os efeitos. Isso ocorre porque a dopamina reage rapidamente às emoções vividas. Sem reação racional, o impacto se intensifica no corpo. A médica destaca que o consumo exagerado de conteúdo negativo prejudica a imunidade e a saúde mental das pessoas.
Anete explica que o medo gerado por notícias ruins aciona a adrenalina e o cortisol. Esses hormônios, produzidos em situações de estresse, afetam o organismo de forma direta. O cortisol, por exemplo, regula o humor e a motivação, mas em excesso causa doenças. Já a adrenalina em demasia eleva a pressão arterial e provoca dores. O consumo prolongado de notícias negativas prejudica neurotransmissores e enfraquece as defesas imunológicas do corpo.
A médica recomenda evitar o consumo constante de conteúdo negativo, pois isso adoece o corpo. A sensação de vitimização causada por essas notícias tem efeitos fisiológicos nocivos. O estudo de 2024 da Universidade Médica de Tianjin confirma os riscos. A análise acompanhou 407 mil britânicos durante 13 anos e revelou aumento no risco de demência. Ver muitas notícias ruins pode provocar danos cerebrais e piorar a qualidade de vida.
O mesmo estudo associou o hábito de ver muita TV a várias doenças neurológicas. O risco de demência aumentou 44% entre quem assistia por mais tempo. Também houve crescimento nos casos de derrame (12%) e Parkinson (28%) durante o período analisado. Mais de 5 mil pessoas desenvolveram demência no estudo. Os pesquisadores reforçaram que o excesso de notícias ruins afeta o cérebro e a saúde geral significativamente.
Em contrapartida, a dopamina melhora o corpo ao reagir a boas notícias. É o chamado “hormônio do prazer”, essencial para o bem-estar físico e mental. Segundo Anete, órgãos como rins, baço e sistema excretor reagem bem ao conteúdo positivo. Nas redes sociais, as explicações da médica têm encantado milhares de seguidores. Muitos elogiam suas aulas, considerando seu jeito didático e profundo um verdadeiro patrimônio imaterial.
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