Mauro Carlesse (PHS) completa neste dia 10 de abril seu 100º dia como governador do Tocantins. Este é o 2º mandato do gestor, que também cumpriu um mandato tampão no ano passado, depois de ser eleito durante uma eleição suplementar. Nestes primeiros meses Carlesse tomou diversas decisões, algumas impopulares, especialmente nas áreas da saúde e segurança pública.

 

Em um balanço divulgado por meio de seus assessores, o governador afirma que algumas medidas classificadas como impopulares foram necessárias para o equilíbrio das contas públicas e que agora o Estado poderá voltar a crescer. “Isso foi preciso para garantir as condições necessárias para melhorar a vida do cidadão tocantinense. Agora vamos trabalhar para voltar a crescer”, afirmou.

 

“Nesses três meses, trabalhamos bastante com o objetivo de conseguir recursos para o Estado, seja junto ao governo Federal ou a investidores e instituições financeiras. Uma das minhas principais buscas é a industrialização do Tocantins; fazer com que o Governo deixe de ser o principal empregador e que a população tenha mais oportunidades de acesso a emprego”, destacou o governador.

 

A expectativa do governo é que até o final de abril, com o equilíbrio das contas públicas, o Estado consiga liberar um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, que vai viabilizar a construção da nova ponte de Porto Nacional, além do término das obras de reforma e ampliação dos hospitais de Palmas, Gurupi e Araguaína, possibilitando ainda investimentos nos 139 municípios do Tocantins.

 

O orçamento aprovado para este ano é mais enxuto que o de 2018. O valor total é de R$ 10,2 bilhões, sendo R$ 500 mil a menos que o ano passado. “Por isso, foi tão importante as reformas que fizemos neste início de mandato. Muita gente estranhou, mas sem elas não teríamos como governar. Sem as reformas seria necessário aumentar ainda mais a carga tributária”, esclareceu Carlesse.

 

As prioridades de investimento da gestão para 2019 estão focadas nas áreas da saúde, educação e segurança pública. “A previsão é que o governo invista R$ 1,5 bilhão na Saúde; R$ 1,4 bilhão na Educação, Juventude e Esportes; e R$ 926 milhões na Segurança Pública, incluindo a Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública e modernização da Polícia Civil”, concluiu o governador.