O Matadouro FRIGOMAR (Marinho & Giglios) conseguiu a liberação junto ao Instituto Natureza do Tocantins (NATURATINS) e poderá voltar a operar em Guaraí. O estabelecimento teve suas atividades embargadas há cerca de uma semana, em função da falta de licenças ambientais, mas os responsáveis pelo estabelecimento assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o órgão ambiental se comprometendo em regularizar todas as pendências.

 

Segundo um dos proprietários do matadouro, o empresário Charles Giglios, algumas das licenças questionadas pelo NATURATINS já haviam sido apresentadas antes mesmo do embargo das atividades e outras estavam protocoladas junto ao órgão. “Nós assinamos o TAC e aproveitamos o tempo que o matadouro ficou inoperante para realizar algumas reformas e adaptações. Vamos atender todas as exigências”, explicou.

 

O Matadouro FRIGOMAR é um dos dois únicos abatedouros privados responsáveis pelo fornecimento de carne bovina aos 26 açougues licenciados do município. Atualmente a capacidade de abate do estabelecimento gira em torno de 25 animais por dia. O Matadouro São Raimundo, que também teve suas atividades embargadas em Guaraí, continua inoperante e seus proprietários tentam regularizar a situação junto ao NATURATINS.

 

Preocupado com a situação, o vereador Gleidson Bueno (PMDB), usou a tribuna da Casa de Leis nesta última semana de sessões, entre os dias 20 e 24/11, para sugerir a realização de uma audiência pública sobre o assunto, convidando proprietários de açougues, de matadouros, além de representantes da Vigilância Sanitária, do SIM e do NATURATINS. A data da audiência ainda não foi definida, mas a expectativa é que ela aconteça ainda neste ano.