Entre janeiro e abril, o Tocantins contabilizou mais de 2,6 milhões de descargas atmosféricas, segundo dados do Grupo Storm, especializado em monitoramento climático. O volume representa um aumento de 61% em comparação com o mesmo período de 2024. A expectativa é que os números continuem subindo.
O prolongamento das chuvas no mês de maio, período em que tradicionalmente se inicia a transição da estação chuvosa para a seca, está associado à “Oscilação de Maden-Julian”, fenômeno típico de regiões tropicais, que atua como uma grande onda atmosférica, alternando entre fases úmidas e secas.
Outro fator que impulsionou o crescimento no número de raios é o fenômeno “La Niña”, que atuou sobre o Oceano Pacífico Equatorial no primeiro quadrimestre de 2025. Ele é caracterizado por águas mais frias na superfície do mar, provocando aumento na nebulosidade e maior incidência de tempestades.
Sistema Alert-AS do INMET
Uma das formas de acompanhar alertas de fenômenos climáticos severos no Brasil é através do sistema Alert-AS, desenvolvido por técnicos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A ferramenta, atualizada a cada 24 horas, fornece orientações claras do que deve ser evitado no auge destas ocorrências.
10 dicas (temporais e tempestades)
1 - Procure não sair de casa;
2 - Se afaste da rede elétrica;
3 - Não manipule inflamáveis;
4 - Saia de perto de metais;
5 - Fique longe de árvores isoladas;
6 - Evite rios, lagos, praias e o mar;
7 - Não fique em locais altos;
8 - Desligue os eletrodomésticos;
9 - Não use telefone fixo (de linha);
10 - Não use celular no carregador.