Uma queimada registrada na tarde desta quarta-feira, 6 de agosto, destruiu uma extensa área de vegetação no perímetro urbano de Guaraí. O fogo se espalhou às margens do córrego Simplício, matou animais silvestres e atingiu também áreas de pastagem. A fumaça e as labaredas assustaram muitos moradores.

 

O incêndio teria sido iniciado por um homem que tentava limpar um terreno utilizando fogo, prática perigosa, proibida, mas que infelizmente é comum no Estado. A irresponsabilidade causou prejuízos ambientais visíveis. A vegetação, já ressecada por conta da estiagem, facilitou o avanço rápido das chamas.

 

Bombeiros militares e brigadistas, acionados por moradores, atuaram no combate, mas, mesmo com esforço, não conseguiram evitar que uma grande área fosse destruída. Cabe ressaltar que este não é o primeiro incêndio nessa mesma região, que frequentemente sofre com queimadas em anos anteriores.

 

Entre junho e outubro, o Tocantins enfrenta seu período mais crítico de estiagem. Em setembro, os focos de calor se multiplicam, chegando a ultrapassar 200 por dia. Para os próximos 15 dias, a previsão em Guaraí indica tempo seco, com apenas uma possibilidade de chuva fraca. Ou seja, o alerta continua ligado.

 

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Crime sem punição

 

Não custa lembrar que as queimadas são proibidas nesta é poca e caracterizam crime ambiental, conforme o artigo 54 da Lei Nº 9.605/1998. Quem causar poluição que ameace a saúde humana ou a segurança pública pode ser punido com reclusão de um a quatro anos e multa. Apesar disso, punições são raras.