Mais de 1 bilhão de pessoas estão ameaçadas pela falta de ar-condicionado e geladeira para refrescá-las e preservar alimentos, além de medicamentos. A constatação é de uma organização não-governamental (ONG) chamada “Suistanable Energy for All” e faz parte de um estudo divulgado nesta semana.

 

Este quantitativo de pessoas vive em sua grande maioria na Ásia, África e América Latina. O estudo aponta que a falta de refrigeração aumenta especialmente os gastos com saúde, já que os alimentos consumidos não são preservados de forma segura, assim como vacinas e medicamentos.

 

Outro ponto destacado no estudo é que a maior demanda de eletricidade para geladeiras, ventiladores e outros aparelhos vai agravar a mudança climática provocada pelo homem, situação que só poderá ser revertida se os geradores de energia trocarem combustíveis fósseis por energias mais limpas.

 

Vale destacar que a queima de combustíveis fósseis agrava o aquecimento global, isso porque libera gases que contribuem para o aumento da temperatura média do planeta. Ainda conforme o estudo, os países mais afetados serão Índia, China, Moçambique, Sudão, Nigéria, Brasil, Paquistão, Indonésia e Bangladesh.