Nas últimas 24 horas, entre os dias 12 e 13 de junho, foram registrados pelo menos quatro sinistros de trânsito em diferentes pontos do perímetro urbano de Guaraí. A maioria das vítimas sofreu ferimentos leves, mas a quantidade anormal de ocorrências, que vem se repetindo há vários dias, chama atenção. Grande parte destas situações é causada por falta de atenção ou imprudência dos envolvidos, ressaltando a necessidade de um maior cuidado no trânsito local.
Nas redes sociais, especialmente por meio dos grupos do aplicativo de mensagens WhatsApp, moradores se dizem preocupados com tantas ocorrências. Apesar da mobilização envolvendo sociedade civil e autoridades competentes em busca de reduzir índices, a solução do problema, na maioria dos casos, depende exclusivamente dos condutores e pedestres, que muitas vezes só conseguem enxergar a realidade quando se envolvem nos sinistros.
Números impressionam
Dados da Polícia Científica do Tocantins indicam que sinistros de trânsito com lesões aumentaram 85% e com mortes 350% em Guaraí entre 2021 e 2024. Para que a situação não se torne ainda pior em 2025, o tripe da fiscalização, das campanhas educativas e da engenharia de trânsito precisa de gestão estratégica. Sugestões práticas e pautadas na realidade local já foram apresentadas, mas é preciso que elas sejam de fato pautadas como prioridade.
“Sinistro” e não “acidente”
O termo “sinistro”, que vem sendo utilizado pelo Guaraí Notícias com mais frequência do que se deseja, infelizmente, é o mesmo descrito pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mais precisamente na Norma Brasileira (NBR) Nº 10697 de 2020, além de figurar na legislação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele abrange todas as ocorrências geradoras com danos materiais, lesões ou mortes no trânsito, substituindo a expressão “acidente”.