Educadores de Guaraí promoveram uma “paralisação de advertência” nesta segunda-feira (21/01), data prevista para o início do ano letivo na rede municipal de educação. A categoria anunciou ainda uma assembleia geral, marcada para a próxima quinta-feira (24/01), onde será discutida a deflagração ou não de uma greve geral, caso a pauta de reinvindicações deixe de ser atendida.

 

De acordo com as informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (SINTET), os educadores da rede municipal de Guaraí cobram o cumprimento integral do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) e suas tabelas, vigentes desde 2016, além do pagamento de valores retroativos da data-base e também do auxílio alimentação de 2017 (não quitados).

 

“Em outubro do ano passado tivemos uma reunião com a equipe da prefeitura, onde deliberarmos sobre esta pauta de reivindicações. A gestão ficou de apresentar um estudo dentro de um prazo de 20 dias, mas até hoje isso não foi feito. Estamos apenas cobrando nossos direitos, nada além disso”, explica a presidente regional do SINTET, Iolanda Bastos da Costa Noleto.

 

Em nota, a atual gestão informou que cumpre rigorosamente o piso salarial do magistério, mas não explicou o que será feito para quitar os valores retroativos da data-base e do auxílio alimentação atrasados. A gestão também enfatizou que o atendimento da pauta exigida pelos educadores causaria um rombo nas contas públicas, descumprindo limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

 

Foto: Divulgação/SINTET

Educadores da rede municipal de Guaraí ameaçam entrar de greve nos próximos dias.

 

O SINTET informou que solicitou o agendamento de uma reunião com a gestão municipal, previamente marcada também para a próxima quinta-feira (24/01), a partir das 15h. Vale destacar que a assembleia geral, que define se haverá ou não greve dos educadores de Guaraí, será realizada na sede da Escola Municipal JK (no mesmo dia), com início previsto para às 16:30h.

 

Obs.: O SINTET também informou que até o fim desta semana as aulas seguem normalmente. Caso a greve seja deflagrada, a possibilidade é de que ela se inicie a partir do dia 29 ou 30/01.