O corpo de um homem foi localizado em Guaraí na manhã deste domingo (17/02), às margens da rodovia Federal BR-235, próximo ao trevo que dá acesso ao município de Pedro Afonso. Conforme apurado, o cadáver já apresentava sinais de avançada decomposição e a vítima teria sido morta provavelmente com um tiro na cabeça, característica comum em crimes de execução.
Equipes das polícias Civil e Rodoviária Federal se deslocaram até o local. A Perícia da Polícia Científica também foi acionada, assim como um rabecão do Instituto Médico Legal (IML). Familiares da vítima também estiveram no local e reconheceram o corpo, por meio das vestes e por algumas tatuagens. O homem morto seria morador de Guaraí e estava desaparecido há dois dias.
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Corpo em decomposição foi localizado por populares, ás margens da BR-235, próximo à Guaraí.
O cadáver encontrado seria de Jailson Alves de Oliveira, de 40 anos, mais conhecido como “Careca”. Oliveira, que residia em Guaraí, saiu de casa na noite da última quinta-feira (14/02), acompanhado da jovem Creusa de Sousa Barbosa, de 19 anos. Creusa, que também estaria grávida de 6 meses, ainda não foi localizada e seus familiares não sabem de qualquer notícia sobre seu paradeiro.
Foto: Divulgação/Arquivo Familiar
Creusa continua desaparecida desde o dia 14/02 e seus familiares não sabem do seu paradeiro.
Outro desaparecimento relacionado à Guaraí
Foto: Divulgação/Arquivo Familiar
Outro desaparecido em Guaraí seria "Igor Pé de Cachorro", visto pela última vez no dia 29/01; Ele é natural de Pedro Afonso.
No último dia 29/01, o jovem Igor Pereira Sodré, de 23 anos, mais conhecido como “Igor Pé de Cachorro”, saiu de Pedro Afonso, acompanhando de um amigo, identificado apenas pelo apelido de “K13”. Os dois foram vistos pela última vez em Guaraí. A família de Igor registrou o desaparecimento do jovem na Central de Flagrantes da Polícia Civil de Pedro Afonso.
Quase 900 desaparecidos no Tocantins
Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) indicam que quase 900 pessoas desapareceram no Tocantins durante os últimos 4 anos. As estatísticas mostram que o ano com maior número de registros do tipo foi 2017, seguindo por 2016 e 2018, lembrando que cada caso tem suas particularidades e nem todos os desparecimentos envolvem necessariamente algum crime.