Familiares do fiscal Carlos Roberto da Silva, de 56 anos, continuam aguardando a identificação de um corpo encontrado carbonizado na zona rural de Colméia no fim de novembro do ano passado e que pode ser o da vítima. Silva, que atuava na Agência de Defesa Agropecuária (ADAPEC) de Guaraí, teria sido sequestrado por dois homens armados quando chegava na casa da namorada.

 

“Se passaram mais de 2 meses e até agora a gente não tem nenhuma posição sobre a identificação destes restos mortais. Sempre que procuramos recebemos a mesma resposta, que temos que aguardar. Só queremos dar um enterro digno ao meu pai”, revelou ao G1 Tocantins o jovem Guilherme Bernardo, filho do fiscal da ADAPEC; Guilherme acredita ser do pai o corpo encontrado carbonizado.

 

Foto: Divulgação/Arquivo Familiar

Familiares aguardam identificação do corpo carbonizado que pode ser de Carlos Roberto.

 

Nascido no Paraná, Carlos Roberto, além de servidor público estadual, também era agropecuarista e residia no Tocantins há 15 anos. Seu desaparecimento causou grande comoção em Guaraí. Várias linhas de investigação são apuradas em relação ao crime, mas estas informações não foram tornadas públicas até o momento, já que isso poderia atrapalhar a condução das investigações.

 

Vale destacar que caso é investigado pela Polícia Civil de Guaraí. Em nota, também encaminhada ao G1 Tocantins, a Secretaria Estadual e Segurança Pública (SSP/TO) informou que os restos mortais foram encaminhados para o Laboratório de Genética do Instituto de Criminalística, que aguarda a conclusão de exames de comparação genética para proceder a identificação da vítima.