A campanha solidária em favor do vigilante Adnilson de Oliveira Aires, de 34 anos, morador de Guaraí, que se acidentou gravemente no último dia 20 de novembro, obteve um resultado que os familiares e amigos mais próximos não imaginavam. Em apenas 7 dias foram arrecadados pouco mais R$ 43 mil, valor exato da cirurgia que ele precisava fazer para não perder parte dos movimentos.

 

Adnilson, que presta serviços para o fórum da cidade e também atua como servidor administrativo do sistema prisional, sofreu um acidente doméstico. Ele caiu de uma altura aproximada de 4 metros, enquanto consertava uma goteira do telhado de sua casa, onde vive com a esposa e uma filha de 9 meses. Na queda, o vigilante fraturou a coluna, mais precisamente na região lombar.

 

Foto: Divulgação/Arquivo Familiar

Adnilson mora em Guaraí, é casado e pai de uma filha de apenas 9 meses.

 

“Ele teve uma fratura grave em um dos ossos da coluna. Como ele caiu sentado, esse osso acabou sendo fragmentado em vários pedaços menores. Felizmente os fragmentos não atingiram a medula, mas se a cirurgia não fosse realizada com urgência, ele corria um sério risco de perder os movimentos da cintura para baixo. Não poderíamos esperar”, explicou João Carlos Aires, irmão de Adnilson.

 

A cirurgia foi realizada com sucesso em uma clínica particular de Palmas-TO na última quarta-feira (27/11) e Adnilson ainda deve aguardar um tempo até que a cicatrização seja concluída. Apesar da gravidade da lesão e da complexidade do procedimento, as perspectivas, segundo apontam os médicos envolvidos, são animadoras e o vigilante poderá voltar a ter uma vida normal muito em breve.

 

Foto: Divulgação/Arquivo Familiar

Adnilson posando para foto ao lado do irmão João Carlos, um dia depois da cirurgia.

 

Foto: Divulgação/Arquivo Familiar

Imagem de ressonância feita logo após o acidente que mostra gravidade da lesão.

 

“Só Deus para agradecer a cada pessoa que ajudou. Acredito que meu irmão viveu uma sucessão de milagres nos últimos dias, desde a queda, que poderia ter um desfecho trágico, até a cirurgia, realizada dentro do tempo necessário para que ele não tivesse os movimentos prejudicados. Ainda temos o processo de recuperação pela frente, mas estamos otimistas”, afirma João Carlos.