Foi encerrada na manhã desta quinta-feira (07/11), depois de 14 dias, uma operação que reuniu quase 200 homens de diversas forças de segurança pública dos estados do Tocantins, Pará e Goiás, envolvidos nas buscas por integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos à bancos e carros-fortes. Seis criminosos e um policial militar foram mortos durante confrontos registrados entre matas e fazendas dos municípios de Pequizeiro e Araguacema.

 

Conhecida como “quadrilha dos pipocas”, o grupo criminoso, oriundo do Ceará, atacou um carro-forte e explodiu um posto de atendimento bancário no município de Pequizeiro, crimes registrados entre os últimos dias 24 e 31 de outubro. As forças de segurança envolvidas na operação, considerada a maior e mais complexa já realizada em ambiente rural dentro do Estado do Tocantins, acreditam, a princípio, que não haja mais nenhum suspeito escondido na região.

 

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Cerca de 200 policiais estiveram envolvidos na operação.

 

Policiais militares, rodoviários federais e civis de Guaraí estiveram envolvidos na operação desde os primeiros dias, assim como homens de forças de segurança de todo o Tocantins. A ação também contou com o apoio de três helicópteros e mais de 60 viaturas. A maior parte do efetivo foi mobilizada logo após a morte do policial militar Deusdete Américo Gama, de 53 anos, abatido pelos criminosos durante um dos confrontos registrados na região no último dia 1º de novembro.

 

Além de abaterem os suspeitos, a operação apreendeu um arsenal que estava sob a posse dos criminosos, incluindo dois fuzis calibre 556, um fuzil AK47, duas pistolas, um revólver e mais de 500 munições. Investigações apontam que o grupo criminoso já respondia por assaltos realizados em diversas cidades do país. Entre os mortos já identificados estão os irmãos Elineudo Oliveira Silva, de 47 anos, conhecido como “Neudo Pipoca” e Edineudo Oliveira Silva, de 45 anos.

 

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Policiais que atuam em Guaraí também estavam envolvidos na operação.