James Hiram Bedford é o primeiro ser humano da história submetido a um processo chamado de criogenização (congelamento do corpo a temperaturas extremamente baixas). Ele faleceu em 12 de janeiro de 1967 aos 73 anos de idade, vítima de um câncer no sistema renal e há 50 anos aguarda que a ciência possa descobrir uma maneira de literalmente o ressuscitar.

Para que pudesse ser conservado durante tanto tempo, Bedford recebeu uma injeção de dimetilsulfóxido, um composto químico que, acredita-se, tenha a propriedade de conservar órgãos durante longos períodos de tempo. Em 1991, durante uma inspeção realizada no corpo do idoso, constatou-se que ele permanecia conservado e com o aspecto mais jovem.

Apesar dos esforços, a ciência ainda não é capaz de realizar um processo seguro de descongelamento que possa garantir o retorno à vida. Mesmo assim o caso de Bedford é tratado como um símbolo para os que pesquisam e acreditam na criogenia, uma esperança que os futuros avanços tecnológicos possam permitir a ressureição.

Atualmente, poucas empresas (todas do setor privado) oferecem serviços completos de suspensão criogênica (conservação de corpos humanos), incluindo a Alcor Life Extension Foundation no Arizona e o Cryonics Institute em Michigan, todas nos Estados Unidos. No início de 2004, a Alcor tinha mais de 650 membros e 59 pacientes em preservação criogênica.

Fotos: Divulgação
  

Bedford é o primeiro ser humano submetido a um processo chamado de criogenização (congelamento do corpo a temperaturas extremamente baixas).